"Querem minhas fases e eu sou como a lua, cheia ou minguante eu faço sombras na rua. Cresço quando eu quero, se eu quero nova posso ficar. Coro minha face..., mas imponho a vontade! Eu me mostro inteira, nunca sou a metade." (Karyme Hass)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Na verdade é assim...

Durante muito tempo da minha vida a minha sensibilidade aguçada me ajudou bastante. A minha capacidade de perceber algumas coisas, coisas que muitas vezes as outras pessoas não percebiam, me ajudou muito a entender certas situações...
A voz que falava ao meu ouvido me dava conselhos preciosos, e todas as vezes que não os segui me coloquei em situações delicadas e muitas vezes complicadas. Com isso, aprendi a seguí-la.
Agora, nessa atual conjuntura, a minha sensibilidade aumentou, mas a voz sumiu... não tem mais falado ao meu ouvido, me aconselhado.
Não sei se as interpretações das coisas que eu sinto estão corretas, se a minha instabilidade emocional permite que eu faça as corretas interpretações. Não queria enxergar tanto, sentir tantas coisas, 'pescar' tantas outras, perceber algumas mais... Queria a voz pra me aconselhar, me instruir...
" Mesmo que doa, dói só no começo"... eu sei Clarice (Lispector), eu sei.... sei também o quanto me custou a cicatrização das minhas feridas, hoje elas quase nem aparecem, fiz um trabalho muito bem feito!

"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que eu não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação." C.L

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